O TEMPO jornal de fato | 6b6l2g
Por Evani Marichen Lamb Riffel 5u6i58
Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.
Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes;Capinzal: joias desta terra e desta gente; Tesouros Enterrados; livros estes escritos pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense.
Diga-se de agem, a releitura de verdadeiras curiosidades e preciosidades, fatos e fotos, que oportunamente Vitor Almeida citou em uma frase histórica, sublime e de enlevo maior para conhecimento de nossas raízes:
“Não desejamos que o tempo sepulte a nossa História ou parte da mesma e, para salvaguardar a sua integridade procuramos resgatá-la, tirando-a, inclusive, do anonimato para muitos, registrando-a em definitivo para todos. ” (Vitor Almeida)
Vitória, vitória... Ai vem história!...
FARTURA: A ALIMENTAÇÃO DO ANTIGO FAZENDEIRO DE RIO CAPINZAL
Usos e Costumes
Na máquina do tempo voltamos ao século XIX, ao raiar e enredar do século XX, cenário do tempo das imensas fazendas e seus proprietários Fazendeiros num retrato literário de “usos e costumes” na Fazenda Campo Bonito, posterior: Fazenda dos Lopes, depois Fazenda Santo Antonio... Villa de Rio Capinzal... Distrito de Rio Capinzal...
Em tempos de necessária força física para o trabalho árduo do campo a alimentação nas fazendas era principalmente a base de carnes de gado, porco, ovelha, cabrito, galinha, peru, pato marreco. A instrução no preparo dos pratos era reada para a cozinheira pela dona da casa, esposa do fazendeiro no caso. O segundo prato era sem dúvida o arroz seguido obrigatoriamente pelo feijão servido com farinha ou a gosto. Essa dieta alimentar rotineira fazia parte da mesa do fazendeiro e dos peões e era acompanhado de mandioca, batata doce, moranga, abóbora, batatinha. Além da couve, repolho e saladas verdes que acompanhavam os pratos principais.
Diga-se de agem, que o macarrão era raramente servido nessa época, mas foi fortemente introduzido na gastronomia local com a vinda do imigrante italiano.
Nas antigas fazendas de Rio Capinzal também era costumeira a paçoca de pinhão e a quirera de milho branco ou amarelo misturada com gordura e carne de porco, ambas as iguarias eram socadas no saudoso pilão... Soca... Soca... Bate... bate e tritura a erva, descasca o arroz, faz a canjica, as paçocas, moer o café... em tempos longínquos!
Um costume excêntrico da época era tomar Camargo ao raiar do dia, tratava-se do preparo de café bem forte adoçado e completado com o leite fresco direto da ordenha da vaca.
O café da manhã era acompanhado de pães, cucas, bolachas, marmeladas, mel, chimier de frutas de época, bolinhos fritos, queijos, salames, tudo caseiro preparado na fazenda por família imigrante a esse trabalho destinada. A chamada despensa da fazenda continha as mais variadas compotas, conservas, marmeladas. Tudo preparado pelas doceiras que trabalhavam incansavelmente com seus atributos no tempo da maturação dos frutos, cujo quintal abundava em produção.
O vinho era a bebida predileta, artesanalmente produzido e armazenado em pipas na adega da fazenda.
Caro leitor/a...
-Bom apetite, é tempo do pinhão... Paçoca ou sapecado no fogão a lenha, o pinhão acompanhado do amargo chimarrão... Roda, roda a cuia e recepciona a visita amiga!!! Aquece o inverno da vida! ...
Referência da releitura: ALMEIDA, Vitor. Distrito de rio Capinzal: sua colonização, velhos usos e costumes, kaygangue, 2005.P.76/77.
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